FEIRA ILÊ IFÊ – dia 7 de junho – 10h às 18h

A Feira Ilé-Ifè tem como mote a frase “somos negros o ano inteiro”, pois além de questionar a emancipação financeira da população negra, faz críticas as ações pontuais concentradas no mês da Consciência Negra. O ambiente de aquilombamento, respaldado em negociações antirracista, traz vestuários e acessórios, artigos religiosos e infantis, arte e decoração, alimentos e bebidas e saúde e educação tudo produzido por gentileza gente preta e periférica.

O que é ilé-ifè? (nome ioruba, português ler: ile-Ife, Ile (lar) – Ife (amor) – Cidade considerada
berço da humanidade, como não tinha um produto local, vivia do artesanato – Atual Nigéria, rica em petróleo. Terra do Amor!

10h – ABERTURA DA FEIRA ILÉ-IFÈ

10h às 11h – BAQUE ÁGUA SANTA – Maracatu – fundado em 2019 é um grupo de estudos de Maracatu de baque virado que traz em suas apresentações todo o aprendizado das vivências com mestres e mestras das Nações do Maracatu do Pernambuco.@baquedoaguasanta

Baque Água Santa



11h – MOMENTO GRIÔ (manhã) – DONA DÔ, Domênica Sousa, é uma mulher afrodescendente, empresária, mãe e empreendedora apaixonada por doces! Como sócia proprietária da única confeitaria afrocentrada do Brasil, Dona DÔ’s Doces, ela tem como missão resgatar sabores e adoçar histórias. Trajetória – Com mais de 5 anos de experiência em gastronomia, Dona Dô conquistou o coração do público e da crítica ao vencer o Reality Show de confeitaria Que Seja Doce (GNT) em 2021. Esse marco elevou sua confiança e a inspirou a criar uma linha de trufas inovadoras, inspiradas em sabores africanos com um toque de brasilidade. Conquistas – A Dona DÔ’s Doces foi eleita um dos 10 melhores empreendimentos periféricos do Brasil pela Expo Favela Innovation em 2024, reconhecendo a dedicação e o talento de Dona Dô. Paixão – Como Chocolatier e Chef Confeiteira, Dona Dô é apaixonada por criar doces que não apenas deliciam o paladar, mas também contam histórias e resgatam sabores. Sua confeitaria é um reflexo de sua personalidade e de sua missão de adoçar a vida das pessoas. [afronegócio, movimento afroempreendedor]

12h – DJ DOGGY WU “Black Music”@djdoggyWu

Na ativa desde 2017, traz a essência do Soul e do Hip-Hop. Fundador do projeto Revolusoul e produtor


ALMOÇO – Aproveite a @cozinhadotinho, que estará no evento.

14h30 – MOMENTO GRIÔ (tarde)
GABE IMANI – Visagista, Educadora Social e Embaixadora da Nutrat Brasil – Movimento Trancista


Gabe Imani é uma talentosa trancista e visagista, acumulando 27 anos de experiência no universo da beleza. Com especialização na criação de tranças afro e um enfoque no visagismo que celebra a estética negra, Gabe destaca-se por sua habilidade em cortes para cabelos crespos e cacheados, sempre valorizando a beleza e a identidade de cada cliente. Além de sua atuação como produtora de moda, consultora de imagem e estilo, ela também é educadora social no Instituto Salve Quebrada.

Como fundadora do Movimento AfroCultural Suka, Gabe criou um núcleo de apoio para trancistas em Diadema e região. Ela atua como conselheira do Conselho de Igualdade Racial de Diadema, na comissão LGBTQIAPN+, e é uma palestrante respeitada em temas étnico-raciais. Além disso, Gabe é embaixadora da Nutrat Brasil, uma linha de cosméticos voltada para cabelos crespos e cacheados, e CEO da marca de vestuário Imani.

Por último, mas não menos importante, Gabe foi agraciada com três prêmios significativos: o Prêmio Cleone Santos, o Prêmio Penha do Nascimento e o Prêmio Arte em Movimento, reconhecendo sua contribuição e impacto na área da beleza e cultura preta.


ATÉ 18h – Alimentos & Bebidas – Vestuários & Acessórios – Artigos Religiosos & Artigos Infantis – Presentes

ATÉ 18h – FEIRA ILÉ-IFÈ – ENCERRAMENTO

ORGANIZAÇÃO

Profª Msc Vanderléia Ricardo (EACH/USP Leste) – Bio Afroempreendedora, Pesquisadora de Férias Étnicas, Professora, Turismo Decolonial, Consultora de Educação, Eventos, Diversidade e Inclusão. Fundadora da @feiraileife.
A Feira Ilé-Ifè
, que nasce a partir da sua dissertação de mestrado. A pesquisadora de feiras étnicas traz a importância de evidenciar a severa exclusão da população negra aos meios tradicionais de produção do capital. Destaca o movimento do afroempreendedorismo (empreendedorismo negro com ativismo) como resultado da luta por reconhecimento, resignificação, criatividade, organização e emancipação financeira da população negra.